5 de fevereiro de 2009



A um pássaro que cantava com os dedos...

Hoje estou me desconstruindo!
Tirei todas as roupas;
Fina pele; frio; exaustão...
Como posso prender-me pássaro amado!
Quando já nem não cantas mais no nosso jardim;
Deposito-te um beijo molhado de lágrimas que fogem de mim!
Sei que nem em mil anos faria o que fizestes em tão pouco tempo...
Por isso amo-te: E
espero que a brevidade dos dias; não seja tão longa como a longevidade da dor!
ÉS a sagrada imagem que me inunda e transborda-me de dor e amor.


Céu

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