15 de maio de 2009

Poema que o vento nos trás



Vamos colher o orvalho; no mínimo esta manha nos brindará com muito mais luz; não me pergunte o que fiz, pois não direi para que não se parta o encanto da noite amanhecida cheia de orvalhos nas copas das árvores que sangram com suas biqueiras de águas represadas pela noite; não me permito que me proíbas de receber esta manha; ate porque nos fins das noites os deuses brigam pra poder brilhar mais forte e ser mais que uma simples estrela; não brindes a mim a noite que eternizei nas retinas; brindas a vida retida desde a manha; vêm aqui pegas minhas mãos e vamos brincar de “ciranda cirandá”; daremos meia volta e quem será que cruzara nosso caminho uma estrela ou quem sabe só o amor desejado; quantos Invernos nos espera pra enlaçar-nos no eu frio e aquecermos as suas noites de frio gotejadas; como se todas as noites fossem a ultima; olha o vento; um vento frio a chicoteia as rochas onduladas ao longe; no mar as rochas abraçam as ondas gigantescas e faz quebrá-las como um abraço retorcido; eu pus a mesa; vem eu te espero a longo ou curto prazo; quando voltares não esqueças passas no pomar colhe as esperanças plantadas e as traga frescas e cheias de luar; cuidado com as estrelas não as provoque são ciumentas e podem apagar-se pra nos penalizar por esta noite que para nos será eterna; colhe o dia; que eu colho a noite; colhe de mim toda esperança e todo o amor que só eu serei capaz de dar-te... Vem meu amor querido e desejado; mesmo que seja por um dia; eu te espero com o orvalho que sempre esta a nos esperar olhar-me e me verás!

Céu

15/05/2009

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