7 de outubro de 2009

Lumiar


Cato palavras, como se catasse conchas do mar!
Joguei pérolas nos teus caminhos,
Com muitas pétalas espalhadas aos teus pés,
Para soprá-las ao vento,
Elas acariciaram o teu corpo,
Chegaram adornado teus cabelos,
Em um ritual todo humano!
Carregarei nuvens estrelares carregadas de amor,
Dos diamantes refletiram luzes como em mil pontas de cores,
Lascívia cores, escravas das ilusões e dos prazeres,
Criarei um mosaico com tuas digitais espalhadas pelo meu corpo,
Mas, reflito, tomo de volta as palavras, as flores, os diamantes
Recolhe-me a dor aguda do maldito punhal,
Deixo-me mergulhar no mais profundo âmago ínfimo e abissal de mim,
Nesta estranha e imprópria hora,
Não sou capaz dos desfrutos dos prazeres que nem as palavras nesta hora dar!
Desenho-te nas pupilas dos meus olhos,
Sou um coração machucado que deixou-se sangrar,
Que perdeu para morte eminente e fria,
Recolho os meus vestígios na arte maior que humanidade!
O amor, arte que supera o seu próprio criador!

Céu

07/10/2009

3 comentários:

Anônimo disse...
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Céu disse...

Querido Martin...
A amor é arte maior, não pode ser tratado como um apelo, um nome, palavra ou letras, o amor é muito maior que o proprio nome...esta escorrendo montanha abaixo...não deixe escorrer entre seus dedos, uma noite de paz...

beijo sempre carinhoso
Céu

Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.