10 de outubro de 2009

PEREGRINAÇÕES

O que nos ensina a vida,
Nos nossos momentos de loucura,
Nos momentos de dor,
Idealizamos a morte salvação ou ameaça!
Digo que tudo é filosofia dentro de mim e nos momentos de lucidez dizia celebrarei a vida,
Depois de gerimos a dor,
Brincamos com as palavras para depois podemos dançá-las,
Na verdade brincamos de ser-nos...
A solidão pode ser um deserto abortado dentro de nós,
Que habita nossas vidas por merecimentos e não por obrigações descabidas,
Não quero nunca ser o meu passado,
E pesar para não ter que chamar a vida de morte e morte de vida,
Quero mais sacrificar as emoções indesejadas sem arrependimentos de ter quebrado a fechadura,
Sai de mim em buscas de outras e só encontro egoísmos e paixões, aceleradas descabidas enxovalhadas,
Entro em convulsões por que minha alma enxovalha-me e deixa-me a caminho dos desertos que habito,
Por mais que eu caminhe minha alma não romperá a solidão e dor no deserto criado pelas emoções que suprimiram das ruas,
Das camas,
Dos medos e nos desencontros,
Entre trevas e solidão prefiro o silêncio das minhas obliquidades, atarefadas de comprometidas com meus silenciosos demónios invisíveis, não temo nada,
Nem trovões,
Relâmpagos,
Vulcões,
Nem tempestades,
Porque conheço o escuro que habita-me e fazem-me romper com os sonhos.

Céu
10/10/2009

Um comentário:

Anônimo disse...
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