3 de fevereiro de 2009

INFINITAMENTE Sigo numa viagem sem fronteiras;
Sigo o meu destino sem pensar que pode ser quem sabe a ultima viagem, uma vertigem, uma aventura;
Dispo-me da realidade e penetro na esfera dos sonhos e fantasias;
Trilharei campos minados se necessário for, atravessarei a nado o mar se assim pedires e se não bastar atravessarei o Saara;
Encontrarei estradas antes nunca trafegadas; e seguirei pelo instinto ante horários;
Busco a busca louca das razões sem razão;que não sei onde me levará;
Busco o que sano; insano e ate obsceno;
Vou atrás de tudo que eu desejar;
Pois sonhos são pra realizar-se;
Busco absurdos, ousadias, e liberdade;
Sou eu a quem chamam de sombra perdida;
Sou eu que varo madrugadas;
Sou a metáfora que todos buscam real majestade em estado solido, bruto quase intocável;
Sou eu que amo as noites; incautas pegas estrelas roubadas;
Sou que digo a lua vem e abraça-me sem medo;
E dar-me um beijo;
Sou eu que sigo madrugada afora;
Que amo o inevitável, que a ti oferece tudo que sou tudo que me fizeste ser;
Sou errante, mas acerto o teu caminho;
Agora sabes se quiseres vem e esqueces o mundo que eu te ofereço meu amor e minha devoção;
Abandone-te em meus braços e esquece o mundo lá fora;
Feche a porta e as cortinas;
Amanha será um novo dia, lembras daquela estrela...
Toma agora é tua;
Eu te amo e nada é mais importa!
Sou o vento das madrugas que atravessou os mares, campos, desertos, lavouras e agora repousa em ti!


Céu
03/02/2009

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