17 de março de 2009

Quanto vale uma lágrima, nunca pensastes o quanto custaria; e que nunca seria tão real e dolorosa a tua falta; apesar de rolarem; confusas; encharcadas de dor; corrompidas por palavras que apunhalavas-me...



...soltastes e acertastes em um só golpe o meu coração; que doente insistia em trocar as veias e dominar a dor; não imaginas as noites e dias que essas lágrimas transformadas em soluços adormeciam na minha garganta; e hoje depois que eu sou eu; sem lágrimas; sem dores; choras e imploras que eu volte; não sabes que agora só ficamos juntos e bem nas fotografias; que apesar da dor nunca as rasquei por respeito a mim; para poder ver-te e dizer-me; quem merece-me jamais far-me-ia chorar e foi te olhando-te que descobrir que vale manter a integridade; apesar da insana loucura que a dor provoca; controlando-a vendo-te abraçar-me; beijar-me; da mesma forma que abraçavas e beijava outras; hoje choras o meu amor que dizes ter perdido; e eu simplesmente espero que não passes a minha dor; para que nada de mim sobre pra ti; as dores foram minhas; as lágrimas todas elas choradas; soluçadas; machucadas tudo só a mim pertenceu; e nada posso fazer; pois ao lado da minha cama tem outra foto; no meu coração outrora magoado chamja outro nome; as nas retinas dos meus olhos tem um amor que não desprega delas esta gravado; se vou sofrer; magoar-me mais uma vez; não sei; mas sei que o viverei esse amor ate o fim!

Céu

17/03/2009

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