20 de abril de 2009



Rasgá-lo-ei meu peito como rasgou o Hércules os Mares Mediterrâneos e Oceano Atlântico e assim unido-os o Gibraltar estreitando-lhe a passagem onde plantou um dos seus pilares...


...depois me entregarei de corpo e alma ao meu amor e só a ti então eu amarei; jamais me verás chorando ou terás minha tristeza se estiveres ao meu lado; junto a ti só alegria; pois todas elas invadem-me a alma; assim como odeiam a alegria incontida os invejosos que não sabem ser feliz; e rouba sempre a sombra do amigo como se muleta fosse e assim esconde-se e vive o resto da vida a encostar-se sem ser nada nem sombra; aos que amo darei tudo meu amor; o meu sorriso; minha alegria; mesmo que por muitas vezes solitária e amarga; como a sensação de comer e não sentir sabor aquela triste obrigação pra agradar os que num merecem sofrer da tua dor e nem viver da tua solidão; talvez essa tristeza que me invade nunca me deixe pra que eu possa continuar vivendo; não sorrio para quem tem espinhos a não ser que seja uma rosa a majestade a e de prova de amor; paixão; carinho; amizade e ate perdão; assim como darei comida aos cães e como ele caminharei amigos; mais que os humanos; mas agora vás meu amigo segue o teu caminho que seguirei o meu; rola uma lágrima sentida tímida suave ate se diluir sobre meus passos; o que fazer da solidão; do medo de sentir este vazio estranho completo dor visceral dizem doem mais; pois doem em todos os lugares; que riam aprendi a olhar sem ver; não separar e juntar outra vez dois canis; e tornar a vida o mágico instante que é mais que magia; é a alegria da minha solidão assistida; a mim reverência estes instantes com real tristeza, sem amargura; apenas solidão filha da alma.


Céu
20/04/2009

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