22 de maio de 2009

Leia-me

Ouça minha voz amor que chama-te; qual tatuagem branca em folhagem verdes escreve-me na tua pele branca; o meu canto ecoa nas ruas; pelas praças e avenidas vão do poema encanto; cantam pra mim este coral de estrelas que ao mar reflete-se seus jardins corais; pra ti belos sofismas salta-me da boca; nem sonsa e tão pouco santa; em minha alcova sorvo-me do doce sabor de mel em tua dança danço; imperatriz deslizo em tua cama e encanta-me os teus truques e mistérios; pra ti serei eterna dádiva (a)teu desejo entrega-te a minha alma conta; sou a magia com a mesma sede e volúpia que só a ti chama; santa que se purga em minhas contas rezo; amante eterna e púrpura todas às noites durmo e acordo bela(dona) em tua cama; amada; doce e eterna cortesã anfitriã dos teus sonhos de conto (um)conto...

Céu


22/05/2009

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