15 de junho de 2009

Ninguém sabe o que fiz; não sabem o que é ver o mundo por uma janela e do outro lado o mundo; e pensei se esse edifício desabasse; se tudo a aminha volta ruísse; e apenas eu sobrevivesse; o que eu faria no mundo só; será que sobrariam as estrelas o que me restaria se não contá-las; como quando criança contava carneirinhos e exausta adormecia... Hoje contaria estrelas sobre o céu aberto; ruiu o mundo sobraram às estrelas e nuvens densas formando-se e mal dava pra ver as estrelas; de repente o mundo é mundo grande; um quadrado é um universo; e como seriam os dias; começaria a esquecer os dias; pois já não poderia contá-los pelas estrelas qual destino agora me aguardava; eu a mercê das constelações; da mudança da lua; das águas; dos ventos; do fogo e das folhas; será que agora eu estava só de verdade; ou seria esta a primeira vez que eu jamais estive mais acompanhada; e como se segurar em mim sem renovar a confiança criar esperanças; mudar o movimento da terra; criar novas estações; outras constelações e quem sabe não acordar nelas; a duvida pode ser tão poderosa quanto à certeza; pois mesmo perdida não estou sozinha...

Céu
15/06/2009

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