Nestas despedidas sem mais esperança, só desesperança e nem posso voltar; que falar dos anjos; anjos de brinquedo; anjos verdadeiros; anjos de rezar; anjos das dores senhoras; das dores perdidas sem poder chorar; das lagrimas derradeiras sem medo de deixar-se derramar; já morri na estrada aonde tantas vezes ias me esperar e hoje ansiosa cansada vejo o amor por amar-te tanto te matar; sei que é chegada à hora sei que a dor não passa só se faz aumentar; que essa dor na chegada possas perdoe-me amada por não saber conte-la; perdoe-me se não sei mais chorar; se não sei mais cantar; se não quero ficar, pois se eu te abraçar não te largarei nunca mais; que não ouse negar-me a vida a tua vida; parem os relógios; lacrem as portas; cubram os espelhos; atrasem os relógios mudem os calendários; façam silencio pra que a vida não me negue meu ultimo caminho e te acompanhar qual pássaro ferido com suas asas quebradas...
14 de junho de 2009
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