5 de setembro de 2009


Ao som das canções dos ventos primaveris, sons que emocionam e alegram um coração recém- parido, quem o criará, quem o ensinará novas canções estas que o vento trás, novos nomes, novas emoções, quem irá preenchê-lo com música, poemas, risos, alegrias, quem ira mostrá-lo o caminho do amor, contar histórias das vidas já vividas e das que ainda estão por vir...Quem o embalará com os contos encantados, mágico e sereno contados em rodas de poetas futuristas e sonhadores: antes que ele descubra que as tristezas nos magoam, que faca de fio afiado corta e sangra e provoca dor, e que o sofrimento esta espalhado por todos os lado, que espelho não é só para olhar nossa imagem narcisista, quem o ensinará que o nosso pensamento é como nossa essência que chamam de alma, que esta em um corpo mortal libertino, lascivo, que, pois mais que digam, o passado é a resposta do tudo, do amanhã, do hoje e com o passar dos tempo não diminuí aumenta esse vale pantanoso de perguntas, buscas mortais nos envolverás como cortinas de ar e fogo, será que valeu pari-lo! Que será de ti meu pobre coração criança, vás amar, sofrer, pois essa é marca da nossa passagem aqui pelos estábulos da vida, cairás muitas vezes como um pássaro ferido e certamente sobreviverás criança, sei que alguém o acariciará pela tua doce presença, pelas tuas palavras e carinhos, ate mesmo quando faltar às palavras ainda assim estarás crescendo e eu perguntando será que valei pari-lo e deixá-lo consumir-se e consumi-lo o mundo, serás assim oh! Prenda minha alcançará a alma, a eterna união do corpo, pensamento e alma, te olharei e o acompanharei de longe, cuidado coração parido para não fazer sofrer a quem te pariu um dia!

Céu

05/09/2009

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