3 de setembro de 2009

Fazer o que, se não dizer, que lamento e que não perdermos o que não temos, praga Biblica, gafanhotos, primogenitos mortos pela rebeldia de outrem, preço alto destas pragas SANTAS pagam-se os inocentes, água transformando-se em sangue perdidos sabe-se lá de quem, quantas heresias precisamos dizer e sentir pra não merecer a CRUZ.





Quem nos livra das palavras cínicas, irónicas, insanas e complexas aos ouvidos sussurrdas , eu sou apenas eu e quem será os outros, não sabemos como responder, quem se livra, quem sobe, quem tomba, quem cai, quem vai, quem fica, livre arbítrio, livre critério de um só Dedo Indicador Inquisidor, vai-se nos, ficam as cicatrizes no peito de alguém, não sou santa, nem pecadora, sou a santa que nega, e a pecadora que vinga-se, visto-me de noites outras cenas, outra cara, berram os bêbados congelado nas noites frias e escuras, pelos becos caídos sobre seus excrementos, chora em casa filhotes com fome de urubus, sem no entanto escapar das chamas vindas para abrandar a alma, seja porque a provisão esgotou-se, ou quem sabe porque venceu PRAZO DE VALIDADE extinguiu-se o amor, pouco a pouco, pela ausência; à saudade sucedeu o hábito; e aquele clarão de incêndio que ruborizou os céus desmaiando-se eram sombras vindo das sombra e a desaparecer gradativamente, e o pecado fora confiscado, santo desalmadao, olho o infinito largo, longe em um pisca-pisca de estrelas que nascem e morrem, e no meu deserto noturnos deixo-me fruouxa sobre os sonhos perdidos, talvez um dia encontro-me entre cores, luzes, formas, extraídas da ambição da alma humana.


Célia

03/09/2009

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