3 de outubro de 2009

A TUA FACE


Quanta ousadia tua amor da minha vida,
Achar que a dor que agora sentes é maior que a minha,
Choro a tua ausência lágrimas sangradas,
Amargas filhas do silêncio,
Quem ousará dizer-me que a noite e os dias não tornaram-se longos demais por amar-te tanto,
Se encontrares-me um dia agachada em um tronco de uma árvore qualquer,
Olha pró céu,
Fixe-se no firmamento,
Pois os horizontes tardam e alargam-se o que a retina ver antes de entrar no etéreo e profundo mundo dos mistérios que só o amor pode nos proporcionar,
Arrombando correntes,
Quebrantando tradições,
Tornando-se humano e criança,
Vem amor embalaremos nossa maior criação,
E dela transmutarás todas as forças vindas das estrelas,
Que semearás em mim tuas sementes.

Céu
02/10/2009

3 comentários:

Anônimo disse...
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Céu disse...

Meu querido Martin...
Não o quero meu, quero-o seu, mas aproveitando-me de tuas tristezas e faço-as minhas, as minhas já bastariam mas não custa dividi-las, compartilha-las (ate hoje compartilhadas com minha única amiga e querida Priscila, em tantos momentos, já rimos tantos e choramos tbem juntas, por isso somos amigos não costumamos nos esconder nem das dores e muito menos das alegrias), são grandes e infelizmente estão a consumir e consumindo a todos aos poucos, devagar, devorando-nos sem pressa, deixando um rastro de dores, de lágrimas, e sangue pelo caminho que passa, estou desfolhada como desfolham as flores outonais, despida de qq tipo de alegria e na mais absurda e insana conversa com um Martin que não sei se é fruto da minha dor, ou fruto de todas as dores, mas mesmo que seja alucinação, prefiro a loucura sagrada dos que se dizem loucos, que a lucidez áspera dos se dizem puros, intocáveis e lúcidos detentores de todas as verdades, que não podem chegar nem próximo a verdade, pois não existe como camuflar a verdade, ela é única, e por isso incontestável. Deixo-lhe meu carinho, um abraço e lágrimas marcadas deste abraço em tua pele!
Mas como deste-me de presente um Martin, que seja vc a paz, o consolo, e a minha sobra mais querida...onde eu possa chorar e não represar o rio que não tardará em fazer-se mar...

Abraços

Céu

Anônimo disse...
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