2 de novembro de 2009

ATRAVESSADO A TENTAÇÃO MORTAL


Não sei o que é poesia,
Mas sei que nunca deveríamos fazer nada,
Que justificasse a beleza que é inerente a ela, apesar de extrairmos dela sua essência e vida,
Não sei definir poesias, nem definir homens,
mas sei definir sabores,
Poetas muitas vezes são loucos e adoráveis alucinados, lunáticos que encantam a palavra,
Recordo a beleza de um violão chorado,
De uma poesia inesquecível,
A minha menagem escrita a todos anos tráz antes mesmos de nascer,
O amor esta ai,
Tem pés, corpo, alma e dorme como eu,
Em alguns corações vive em pedaços em outros exultante e maravilhado,
Mas, como é complexo é difícil decifrá-lo,
Por ser simples é difícil encontrá-lo,
Por não entendê-lo, apenas senti-lo,
Padeço das agrárias de saber-me em sua mãos sensíveis e tão suaves,
Alerta como os tigres sempre prontos pro bote fatal,
Força, criatividade, ilusão, mentira, verdade confundem-se com amor e poesia,
Coloco-me entre os tantos inconfessáveis e miseráveis,
No topo da masturbação mental
Emociona-me saber que posso amar,
E que o amor ainda é amável!

Céu

01/11/2009




2 comentários:

Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...
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