Como ousarei eu, escrever outras poesias,
Como ousarei trair os meus poetas amores tão secretos,
Que moram dentro da minha cabeça,
Como ousaria agora escrever um verso,
Uma prosa,
E quem faria os discursos inflamados sobre o amor lírico imortal dos amores concretos,
Que habitam os corações apaixonados dos que amam o AMOR,
Com que direito fariam as minhas afirmações segundo as leis reais, sagradas das paixões,
As quais encontrariam injustas e infelizes,
Fazendo-os acreditar que são justas,
Ao amor que lhes dou agora,
A nossa natureza de (semi) deuses disfarçados de humanos sobrevivemos!
E eu sem saber coloquei-a num só sofista,
Mesmo que com enorme desconfiança em relação à poesia e à arte mimética,
Façam o mundo compreender que a musica do UNIVERSO é o eixo do tudo.
E que o amor a única salvação,
Mesmo que amando, ainda assim sangrada!
Céu
10/02/2010
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