9 de fevereiro de 2010



SOM DO SILÊNCIO


Dentro da saudade, não escutas lá longe uma lira ou quem sabe uma cítara ou ate mesmo um violoncelo procurando sua mais perfeita interpretação em noites inesperadas vem como um desassossego, mas não nós reprimimos, não dói, não chora, canta, encantou-se o amor, como um deus apaixonado, enquanto isso lembramos embevecido momento que não passaram, estão coladas nos paredes da retina, bela imagem, enquanto a água inundam-se de notas musicas trazidas pelo vento, invoco Dionísio e uma taça de vinho for favor, um brinde a ausência presente, dispo-me com a excelência  da  simplicidade da minha alma que ainda lembra a tua e não é a simplicidade dos tolos, mas dos que sabem admirar a força que a força da natureza tem e nos dar de graça, basta saber que ela existe e esta aqui, ai e em todos os lugares, cujo objetivo é simplesmente bondade e beleza, metamorfoseando-me de poeta...

Céu
09/02/2010

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