...reescrever; ponderar; esperar; ate quem sabe como antigamente o trem da estação que chagava pontualmente as dez... ai num dá pra atrasar...; ou pegamos hoje o trem e assim caminhamos pros braços abertos do amor inventado; ou fechamos as portas pra o amor esperando; esquecemos o trem, mudamos de estação e quem sabe ate as horas...; nunca saberemos o que deixamos pra trás... por medo...; por vaidade...; por falta de humildade... ou por medo dos pecados; por excesso de cuidados...; eu sempre escolho pecados; são mais fáceis de viver; mais fáceis de descobrir; mais difícil de acabar; leva tempo pra apagar o cheiro;tirar o suor;deixar de ouvir as batidas do coração a adrenalina invadiu inundou descompensou errou uma, duas, três vezes...; e num deu outra deixamo-nos entregue ao que vier e seja lá como for; se tiver o que perdoar ou ser perdoado; no amor não existe erros; e sim desencontros como quando perdermos os trem das dez...e ficamos o resto da vida na estação...pensando que talvez um dia ele volte...porque amar será pecado; cruz; erro imperdoável...um dia ainda vou descobrir pra que serve tantas regras se todas foram criadas pra ser violadas por descuido de alguns; ou de propósito como eu, transgredir...; sair...; transbordo de pecados...; não sei se perdoáveis...mas quem se importa...
Céu
19/03/2009
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