9 de março de 2009

Não venhas dizer-me que não faxinei a casa; Que deixei a mesa suja; pia cheia de pratos; panelas; restos de comidas espalhadas; não ouse dizer que tuas camisas estão mal passadas; que não lavei tuas meias e cuecas... E com que autoridade podes cobrar-me o que nunca fizestes pra mim; e eu sempre calada agüentei tua ressacas, fiz chá; caldos de carne com ervas pra tentar ressuscitá-lo das tuas inúmeras; incontáveis ressacas; e hoje por um único dia dizes que deixei a casa suja; tuas cuecas sem lavar e não aprontei a comida; como ousas apontar-me o dedo; levantar o teu braço; bater na minha face; e ainda pensar que ficaria barata a tua agressão enganas-te; surpreso porque revidei o tapa; da próxima vez eu colocarei água quente nos teus ouvidos... E sairei pra comemorar a minha liberdade e tens idéia do porre que tomarei... não... não tens e sabes por quê... Porque ainda estarás na cama; sairei pra celebrar a vida e esquecerei-me de chamar à funerária... Desculpe-me amor ainda te direi... Sei que doeu mais foi à última vez!


Céu
09/03/2009

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