6 de abril de 2009

Quando a morte nos sorrir; o mínimo que podemos fazer; é retribui o sorriso acompanha-lha solenemente e contar umas piadas sobre mortalhas; corujas; unhas enormes e pretas; frios no pescoço; sombras entre as portas entreabertas; correntes descendo escadas; e tentar arrancar-lhe a alegria por ser eu o passageiro; se tivesse vivendo nos anos dos deuses diria ao Barqueiro na hora do embarque que esqueceram o dinheiro e por isso tenho que voltar e perambularia entre os vivos...

... Que choraram a minha última viagem sonhos; pra que sonho se acordou...; nos meus sonhos existe uma grande porta com dois elos de ferro; então as portas abrem-se e dentro deles aparecem jardins uma vasta vegetação de trigos e arroz, ao longe lindos favos de trigo balançam ao som da musica que o vento trás; ate onde meus olhos alcançam; uns circulam de fogo; ontem eu vim descer a colina; muitos vaga-lumes; que como eu espero a noite chegar pra sair por ai em busca de paz; da noite; dos silêncios que só as noites podem nos dar; e ao mesmo tempo nos deixa tão vulneráveis; da noite quero que ela dispa-me e deixe-me tão vulnerável e tão sensível; que as paredes explodam; que meus gritos assustem ate aquele pássaro camarada; fiel companheiro das minhas noites de solidão; pois estendo a mão e tu não as entrelaças; eu volto pra mim e me abraço em um abraço tão apertado que seria capaz de ser visto e sentido por todo o mundo; os olhos de quem ler entrelinhas são mais fieis e enxergam longe além do mar; além da alma; entra pelo corpo e acomoda-se lá dentro como se enxerga coisas que nos nunca podemos descrever, escondessem completamente, pois também não gostam de LUZ; mas eu garanto a todos que embora me ate duvide eu vi!


Céu

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