26 de agosto de 2009

Fui dormir cedo, a falta de ordem na desordem da minha cabeça, obriga-me a buscar pensamentos vãs, passa das das onze horas da noite livro solto no peito, olhos fixos no teto, retinas paralisadas olhando o nada, passam as horas e eu ali olhado para a madrugada são 2:50 hs insónia quem será que te pariu, olho o livro que dorme entre meus braços, levanto lentamente pego minha velha e surrada agenda, cadê concentração quem será que ocupa estes pensamentos invisível, abraço-me em pensamentos e volto para minha cama, quem sabe lendo não lembro-me algo mais que carneirinhos e durmo solenemente.



Mas, cadê concentração quem será que ocupa estes pensamentos invisível, abraço-me em pensamentos e volto para minha cama, quem sabe lendo não lembro-me algo mais que carneirinhos e durmo solenemente. não sem antes beijar-me outra vez, já que hoje lembrei de beijos e braços! Levanto-me outra vez, inquieta e insone, o dia já amanheceu e esta cheio de esperas, esperas inúteis chego mais uma vez em meio ao vento do esquecimento, aonde não se chega lugar nenhuma, nem ao menos meias desculpas esfarrapadas, tudo tão inútil, esperar por respostas que não foram feitas, limpo com paciência as lentes dos meus óculos companheiro antigo, se brincar tens quase a minha idade, fazes parte de mim, não saberia viver sem ti velho amigo e companheiro das rasteiras que desta vida, da vontade e fechar os olhos, mas vejo-os cheios de desejos a tua procura, rendo-me a esta insensata sensação de saudades e deixo-me levar pelos pensamentos que trazem-te para mim, encosto-me cansada ao pilar do pensamento rendida à ideia de desertar e ferozmente algo abrigo será que é amor, como é infeliz estas minhas impossibilidades, de braços cruzados diante de uma sucessão de impotentes dias que passo amuada à porta do tempo, os olhos fixos no horizonte nua de qualquer pudor moral, entrego-me a tua saudade, dessa saudade insistente, à espera insana e vã do que não virá porque nem sequer partiste, sou a personificação da angústia, estou pregada na cruz, logo eu que detesto esperas e nem trouxe-me a coroa de heras e espinhos, quem esta sangrando é meu coração, humano, mortal e ainda um coração criança, que chora e faz birra, põe o dedo na tomada e chora!

Céu

26/08/2009

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