25 de agosto de 2009

Duvidas das luzes das estrelas, é por que nunca pegastes na minha mão e deitados na relva viajaremos ate lá, atravessando constelações, entre uma estrela e outra brincando de pique esconde, duvidas que seja possível, é por que nunca olhastes pra elas através dos meus olhos, e sentistes o sol passando lentamente em sua rotação perto dos nossos rostos a iluminar-nos, tens duvidas, medo, não temas o tempo meu amor, podermos fazê-lo longo demais pra uma só existência ou curto o suficiente para contarmos as nossas idas e vindas.Aprendes com as estrelas, os astros, podermos encontrar juntos boas razões pra continuarmos e nunca para exigir que o amor nos alce sem antes ao menos o tenhamos abraçado e vivido toda sua plenitude, acompanha-se amor, meu amor, pois sua caminhada é curta puder os que amam, hoje passei naquelas ruas aquecidas pelos vizinhos sentados em suas voltas a falar das coisas que acreditam e algumas historias que inventam, que diferença faz de nos, a vida tem encantos perturbadores e diferentes, nada zombará de nos meu amor, nem das nossas mudanças, que não são novas nem velhas apenas nossas, se já passamos por duras pedras, rochas, portas invioláveis, que nos impede de vencer a tirania do tempo, olha pro céu meu amor, olha a chegada das andorinhas, não queiras provar nunca o nada, apenas senta seus encontros e seus sussurros, olha como amam-se em pleno espaço, me farto de inveja da beleza dos bailados deste Reino Infinito, vem olha ate os corvos têm lugar nesse império inviolável de azuis a luz de uma lua que olha parada ambicionando que São Jorge não distraia-se e que Ícaro não derreta mais suas asas, escuta os o meu silêncio, eles falam, deixa a minha mão entrelaçada a tua fale-me dos teus amores, das tuas dores, e principalmente da nossa eternidade, eternidade não é viver eternamente meu amor é ter vivido a eternidade de um grande amor, é puder ser lembrado e nunca morrer nos pensamentos, que involuntários invadem os que nos amam e que nos amamos, de graça deste-me o teu amor profano, por isso meu amor em ti este meu meu é um amor galante e minha rima te chama para juntos entre tantos astros, sermos iguais na vida para entramos na eternidade não como dois amantes, mas como dois mortais que amaram-se tanto entre os astros, estrelas, desnudar-se diante do infinito e abstrato espaço diante de todas as suas glorias. Será que o amor ainda é pecado!

Céu

25/08/2009

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