24 de agosto de 2009

NO VALE DAS SOMBRAS (VII)

A honra do canalha deitado à beira da cama, estendido enfrente aos ociosos cavalheiros que os escoltam, filhos da arrogância e tolice, pois imagens que são gente chora de felicidade, molham o até umbigo e fecham todas as portas para rir e não ser importunados pelas lágrimas irritantemente falsas que rolaram e não passaram de alquimia. Como são tristes os dias dos que não pensam como são rápidas às horas para os que criam, pois não pensam agem e correm atrás dos minutos, a cortejá-lo como uma dama de seda entre lenções vermelhos acetinados, ajoelha-se e busca resultados, às vezes chega-me a certeza que a vida é a ilusão mais triste e verdadeira que posso descrever e sempre chorar as loucuras proféticas que não tive por medo ou capricho, pois apesar de achar-me perco-me entre silabas, pontos, regras, acentos, interrogações e criticas, certamente a vida não existe é uma ilusão, é a mais perfeita ilusão do homem, o conforto para os que acreditam na vida eterna crédulos e tolos que auto flagelam-se em nome da salvação e um reino eterno, quem não acredita no céu, não tem medo da morte, quem acredita na caixinha dos dez mandamentos teme a vida e mais ainda a morte, sentimos dor, da dor que a ausência trás da dor dessa filha única o destino é cruel e os homens são dignos de compaixão. A virtude não ensina-se e não aprende-se na escola assim como a genialidade dos gênios são sagradas, muitos têm talentos, poucos a visão da genialidade, de quem pode ver através de uma luz que vem visceral e altera a visão. O que seria casar se não duplicar as emergências, propagar-se as obrigação e tentar equiparar os direitos humanos, em todos os momentos e todas às horas, o dinheiro, o teto, a comida, essências, saúde, força, honra generosidade e beleza, do mesmo modo que a falta dele representa: doença, fraqueza, desgraça, maldade e morte eminente. O nosso maior engano é imaginar que podemos sacrificar nossas vidas, sacrificando os benefícios que só quem tem o vil negro metal pode saber. As nossas vantagens já as temos e o resto o dia-a-dia solenemente mostra-nos como se fossemos cartas na mesa de uma cigana que sabe o destino de todos. É só entrar no jogo e ver que ainda resta mais que uma partida, uma dança, uma saudação, um beijo, um vulto que se aproxima e nos tira para dançar. Sobre os Vales das Sombras dias e noites...

Céu

22/08/2009

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