18 de setembro de 2009


ACADEMIA DO CORAÇÃO

O que será que me dói não é,

O que tem ou trago no coração,

São coisas tão geniais,

Tão sensiveis e delicadamente frouxas ao sorrir

Que ate pareciam mais lindas,

Que jamais existiram,

Mas sempre em busca das formas sem formas,

Aqueles que a gente pensa que num é dor a dor a gente sente,

A dor que vem e passa,

Às vezes fica e muitas vezes amanhece,

E chama por nos sem nós dar a chance de sonhar com com ou o amor,

Ai ficamos com as tristezas que um dia sabemos vamos joga-ls pelas janelas,

Se fosse outono e nós uma arvore perdendo as folhas uma a uma, entre-nos os vestígios e os desencontros,

Nem enganos, pra que enganos, nem é hora pra enganar!

Mostramos nossa emoção,

Quem fala assim não se engana,

Mostre-me suas emoções,

Tenho sonhos como pretextos e desejos como paixão,

Existe uma diferença entre o delírio de ser livre e estar preso,

E estar presos ser livre,

E essa alegria estampada na cara,

Precisamos olhar para dento de nos,

Para descobrir a nossa essência,

Era uma linda a manha proclamei ao mundo inteiro que acabas de chegar,

E diante de tantos olhos e um dia amanheceram chegou sem hora marcada, sem dizer nada,

Assim começa a maneira de olhar outra vez para o mundo,

Sementes plantadas outro vez,

No coração de tanta gente,

Que canta com a felicidade que às vezes pode ser pequenina,

Como aquela casinha lá da colina,

O difícil é dizer o que é melhor,

Pois se o que importa é o importante é estar contigo,

E contigo namorar,

Nas esquinas,

Entre o céu, o mar e as estrelas,

Divino mesmo é ser só nos e vermos pássaros cantando nos olhando das arvores,

Numa academia chamada coração.

Céu

18/09/2009

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