8 de outubro de 2009



MONÓLOGO

Sou o sossego desassossegado que vem e carrega-te pela mão;
Sou eu que apaixono-me por pretexto
Inverto um verso teu para justificar meu verso inverso;
Egoísta,
Descarada,
Escancarada e abusivamente apaixonada!
Nada de pergunta não as faça nunca,
Pois, não as responderei,
Talvez por mil razões que nem precisas sabê-las,
Triviais,
Comuns,
Mas minhas sem grandes,
Correntes,
Deixando-te torno-te parte de mim,
Dividindo-te torne-se meu o medo de perder-te...
És a minha inspiração inversa,
Controversa,
Complexa,
Exata,
És o meu sossego desassossegado,
Negro amor que vez por outra põe um Arco -Íris no céu,
E escondem-se entre as rochas.
Em busca do meu rosto coberto de maresia!

Céu
08/10/2009

3 comentários:

Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Céu disse...

Meu querido Martin...
Não esqueça que o azul do mar é miragem...
Que as ruas podem ter paredes, e parecer nuas,
Que podemos estar acorrentados,
mas andamos livremente,
a alma não tem grilhões ou tempo...
Busco respostas, não dispenso perguntas,
detesto quando me perguram,
odeio quando sou questionada,
sou o avesso, no meus viés.
Beijo e agradecida pela suave visita.
Céu

Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.