28 de março de 2010


ENTRE LIMITES

Olhei pros céus vi que despencaram-se do infinito e caírem no mar algumas estrelas e nem sei se cadentes, caídas do céu como folhas desgarradas dos Jequitibás, anunciavam os boatos populares: despencaram do céu milhares de estrelas e caíram no mar: morreram afogadas, mas não foi isso que sentiu o meu coração e por isso mesmo não vou chorar lágrimas ao vento!
Estrelas não morrem, mudam de estação, estado, lugar, saem de cena em silencio, apagam-se com a doçura de uma furação, e delas renascem como se fossem pérolas, abri-se em meio à escuridão, pariu ontem no céu uma estrela, eu vi, parecias lavas na escuridão cósmica de uma boca aberta soltando lampejos de luz piscando pro mundo, desembrulhando do ventre do sol.
Mantendo um o fio iluminado imaterial que desceu a terra, sobreviveu ao solo, desceu às marés, tocou nas conchas, e voltou outra vez a encantar-se nos emaranhado encantado das estrelas, eu as vi escalando os degraus invisíveis que nos leva as constelações...
Acordei tropeçando nas letras, palavra, conchas, pérola, lavas, estrelas!
[Re]Nasci na espuma do mar, entre conchas, estrelas, cavalos marinhos, lindos paredões de corais de todas as s cores como uma fortaleza, um palácio, uma casa, uma igreja o meu lar!
Céu
28/03/2010

Nenhum comentário: